Coreógrafa de K-Pop Revela Envolvimento Profundo nas Danças de “Kpop Demon Hunters”
Netflix lançou a animação de ação e comédia Kpop Demon Hunters, que conquistou fãs ao redor do mundo ao misturar K-Pop com animação e uma história sobrenatural. Entre as músicas da trilha sonora, “Soda Pop” se destacou, com até os maiores idols entrando no desafio de dança viral.
EUNWOO DOING SODA POP CHALLENGE FINALLY!!! 😭😭😭😭 pic.twitter.com/BCWmq4iUer
— lia (@bobahyukie_)
de julho de 2025
DOKYEOM DID A LITTLE BIT OF THE SODA POP CHALLENGE 😭 his eyes are so cute and expressive
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— 🌻 for happy virus dokyeom (@kyeomties)
de julho de 2025
Mas o que muitos talvez não saibam é que uma das mentes criativas por trás desses passos virais é ninguém menos que Lee Jung, ex-dançarina da YGX que trabalhou com grupos como BLACKPINK, TWICE, ITZY e ENHYPEN.

Lee Jung | Newsis
Em entrevista recente, Lee Jung revelou que foi ela quem criou o desafio de dança “Soda Pop”, especialmente o movimento dos ombros. Curiosamente, ela nem planejou incluir esse passo na coreografia.
Se você me perguntar como criei isso, não tem muito o que dizer. Às vezes decisões instantâneas viram mega hits. Eu nem pensei conscientemente nos movimentos dos ombros enquanto coreografava, mas agora todo mundo está fazendo — é surreal.
— Lee Jung
Embora Lee seja creditada por várias coreografias populares de K-Pop, seu envolvimento em Kpop Demon Hunters foi algo sem precedentes. Ela contou que trabalhou com a equipe do filme por mais de três anos desenvolvendo essas rotinas de dança.
Eu participava das reuniões quando personagens como HUNTR/X e Saja Boys ainda estavam no papel. Se a coreografia apareceria totalmente na tela não importava.
— Lee Jung
Além de coreografar, Lee Jung também participou da captura de movimento dos dois personagens principais, Rumi e Jinwoo, no filme.
Lee demonstrou total convicção no sucesso do filme, dizendo que sempre soube que daria certo. “Coloquei tudo nisso porque acredito que a sinceridade sempre conecta na arte”, completou.
Fonte: Nate News
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Além disso, Lee Jung comentou sobre a importância de trazer autenticidade para as coreografias que criava para Kpop Demon Hunters. Segundo ela, o desafio era equilibrar movimentos que fossem visualmente impactantes, mas que também refletissem a personalidade dos personagens e a energia da história.
“Cada passo precisava contar uma parte da narrativa, não era só sobre ser bonito ou viral. Por exemplo, o movimento dos ombros no ‘Soda Pop’ representa a leveza e a diversão que os personagens querem transmitir, mesmo em meio ao caos sobrenatural”, explicou Lee.
O impacto cultural do desafio “Soda Pop”
O desafio viral não ficou restrito apenas aos fãs da animação. Idols de renome, como EUNWOO do ASTRO e DOKYEOM do SEVENTEEN, foram flagrados tentando reproduzir os passos, o que só aumentou a popularidade do desafio nas redes sociais.
Nas plataformas como TikTok e Instagram, milhares de fãs e criadores de conteúdo começaram a postar suas versões, criando uma verdadeira onda de engajamento que ultrapassou fronteiras. Isso mostra como a dança, quando bem feita, pode ser uma ponte entre diferentes culturas e gerações.
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de julho de 2025
Lee Jung também destacou que o sucesso do desafio trouxe uma nova visibilidade para o trabalho dos coreógrafos, que muitas vezes ficam nos bastidores, mas são fundamentais para o sucesso dos idols e produções audiovisuais.
“É incrível ver como as pessoas começaram a valorizar mais o processo criativo por trás das coreografias. Espero que isso inspire mais jovens a seguir essa carreira, que é cheia de paixão e dedicação”, comentou.
Trabalho de captura de movimento e inovação tecnológica
Outro ponto interessante revelado por Lee Jung foi seu envolvimento direto com a tecnologia de captura de movimento (motion capture) para os personagens principais do filme. Essa técnica permitiu que os movimentos fossem extremamente precisos e realistas, algo que elevou o padrão das animações de dança no K-Pop e no entretenimento em geral.
“Participar da captura de movimento foi um desafio totalmente diferente. Você precisa pensar não só na coreografia, mas em como o corpo se move em 3D, como a câmera vai captar cada gesto. Foi um aprendizado enorme e uma experiência que quero repetir”, disse Lee.
Essa integração entre dança e tecnologia abre portas para novas formas de expressão artística, especialmente em produções que misturam live-action, animação e performances digitais.
Enquanto isso, fãs e especialistas já especulam sobre futuras colaborações entre Lee Jung e outras produções da Netflix ou até mesmo grandes grupos de K-Pop, dada a repercussão positiva e o impacto cultural que seu trabalho tem gerado.
Fica a expectativa para ver como essa mistura de dança, tecnologia e narrativa vai evoluir nos próximos anos, e como coreógrafos como Lee Jung continuarão a influenciar o cenário global do entretenimento.
Com informações do: Koreaboo