Qual é mais decepcionante? Um anime com todos os ingredientes para ser um thriller sci-fi competente que tropeça já na largada, ou uma série apoiada por uma das maiores estrelas da indústria que não cumpre suas promessas? E tem também tudo que fica no meio do caminho: personagens sem sentido, visuais sem graça e muito mais.
Abaixo está a lista dos animes que a equipe editorial menos gostou nesta temporada.
7. #COMPASS2.0 ANIMATION PROJECT

Eu adoro .hack e Fate/stay night. Então, em teoria, eu deveria amar #COMPASS2.0 ANIMATION PROJECT, que muitas vezes parece tentar ser uma mistura estranha dos dois, certo? Bem, eu também adoro sorvete e sanduíches Reuben. Ainda assim, isso não significa que eu deveria tentar substituir chucrute e molho russo por granulados e calda de chocolate na próxima vez que fizer um sundae.
#COMPASS2.0 ANIMATION PROJECT é um anime baseado em um jogo mobile de batalhas 3v3. Como não joguei o game (não está oficialmente disponível em inglês), não posso falar sobre como o anime se compara à obra original, nem se assistir ao anime enriquece a experiência do jogo ou vice-versa. O que posso dizer com certeza é que, como obra independente, esse anime é a personificação de um "raspberry" (desdém).
#COMPASS2.0 ANIMATION PROJECT é o pior tipo de anime ruim: ruim de um jeito entediante. Em resumo, parece que pegaram vários animes de batalha, colocaram todos com 25% de opacidade e empilharam um sobre o outro. Nada de novo, nada fresco, e zero esforço para construir seu mundo ou sequer parecer legal. É difícil dizer se ele não tem identidade própria ou se essa identidade é tão bege e sem graça que é quase impossível de perceber.
Isso até poderia ser perdoado se o anime ao menos fizesse bem o que propõe — afinal, animes não precisam ser únicos para serem bons, e único nem sempre é sinônimo de qualidade — mas não é o caso. A história mal faz sentido, as regras do universo são mal explicadas, e não lembro da última vez que vi uma luta tão sem graça. O pecado capital desse anime é que os heróis parecem personagens genéricos de videogame; ninguém além de 13 e Jin (os protagonistas) tem tempo para brilhar, e mesmo eles não saem como super legais. Normalmente, o que esses animes gacha acertam é pelo menos dar personagens divertidos para incentivar o público a gastar dinheiro para desbloqueá-los. #COMPASS2.0 ANIMATION PROJECT nem isso consegue.
6. The Shiunji Family Children

Vindo da mente incrivelmente cativante e provocativa de Reiji Miyajima, criador de Rent-A-Girlfriend, temos essa série que ousa perguntar: “o que você faria se descobrisse que o irmão que você conheceu a vida toda não é seu parente de sangue?” Diferente de muitos animes que brincam com esse tabu, parecia que a série queria criar conversas genuínas sobre as questões sociais e psicológicas de descobrir que não há laço sanguíneo entre irmãos.
Metade do anime aborda essas questões sob vários ângulos, como a confusão entre admiração e amor ou a necessidade de mudar limites após essa descoberta. Não sou contra o incesto como ponto de trama, desde que se faça algo além do clichê típico do tabu em animes.
O problema é que a outra metade do anime está cheia dos clichês de harem: pegar as garotas trocando de roupa, encontros falsos que viram reais, e o protagonista sendo o típico cavaleiro branco que salva as garotas de situações específicas. Quase todo episódio cria desculpas para que o protagonista não se envolva romanticamente com as irmãs — como não poder desligar o vínculo de irmão que teve a vida toda ou o julgamento social, mesmo que seja legalmente permitido. Algumas irmãs até testam se o irmão poderia se interessar romanticamente por elas, chegando a assediá-lo sexualmente (o anime dedica metade de um episódio a uma irmã tentando excitar o irmão com o jogo Twister). Quando isso falha, porque o protagonista não quer ultrapassar limites e só quer ser um bom irmão, é aí que as irmãs começam a se apaixonar por ele.
No máximo, isso não funciona porque o anime manda mensagens conflitantes. Eu deveria querer que esse cara se apaixonasse por uma das irmãs? Então por que tanto tempo dizendo que não deveria? Por que as irmãs se apaixonam pelo protagonista se ele só age como um bom irmão? O anime não trata essas investidas como problema, pelo contrário, dá a elas uma aura romântica com música emocionante e animação bonita, o que deixa tudo mais desconfortável do que imagino que o anime queira.
Assim como Rent-A-Girlfriend, o problema de The Shiunji Family Children é que há muito esforço em um anime que parece ter medo de se comprometer. A constante vontade de apontar o quão estranho é o enredo antes de fazer o que diz que não deveria me irritou. Quer comentar sobre o incesto/irmãos de criação — mas não muito, para poder emparelhar o protagonista com as garotas. Tirando isso, sobra um harem muito sem graça. Então, escolha: quer se sentir desconfortável ou entediado? Nem toda animação bonita e dublagem divertida salva isso. Se puder, não dê atenção a esse anime.
5. Yandere Dark Elf

Eu não tenho problema em curtir uma diversão trash, e personagens yandere e elfos sombrios são coisas que curto. Infelizmente, Yandere Dark Elf foi uma decepção. Na superfície, a ideia de uma elfa obsessiva que ama tanto um herói isekai que o persegue até a Terra para tentar ficar com ele parece apimentada, mas o anime que temos é extremamente sem graça.
Para começar, a yandere Mariabell mal se qualifica como tal. Toda semana ela tenta levar o amado Hinata para algum lugar isolado para ficar com ele, e fala em não deixar ninguém atrapalhar, mas no geral é inofensiva. Na minha época, um yandere de verdade sequestraria alguém e esfaquearia quem olhasse para seu amor.
Mariabell nunca ultrapassa os limites de Hinata e até vira amiga da rival romântica, com seu desenvolvimento focado em se sentir confortável com outras pessoas além de Hinata. Isso a torna menos problemática, mas ser problemática é parte do charme, e assim ela é menos divertida de assistir. Hinata só fica intimidado, não incomodado, então sobra a história de um cara tímido e sua namorada levemente agressiva, que é até bonitinho, mas não é o que se espera de um anime chamado Yandere Dark Elf.
Se você só quer ver cenas picantes, o anime também falha nisso. A animação é fraca e a arte não compensa, então não tem muito o que aproveitar visualmente. Isso piora porque a HIDIVE só transmite a versão censurada, que além de cobrir as partes esperadas, silencia diálogos, tornando a experiência estranha. Eu não queria ser tão duro com um anime que só quer ser diversão trash, mas até diversão trash precisa ter qualidade mínima. O pior que pode acontecer é ser trash demais ou chato demais, e nesse mar de animes parecidos com melhor execução, não há motivo para fazer dessa elfa yandere sua nova obsessão.
4. Go! Go! Loser Ranger! Temporada 2

Teve um momento no começo da temporada em que achei que estava sendo duro demais com Go! Go! Loser Ranger! O Fighter D fica preso em um loop temporal e usa sua imitação e tenacidade para encontrar o chefe do mistério. Se o resto da temporada fosse tão claro, conciso e envolvente quanto isso! Apesar do estilo incrível, a segunda temporada desandou até merecer o purgatório do Hulu onde está preso.
Assim como na primeira temporada, minhas partes favoritas foram as sequências de abertura e encerramento. A música! Os passos de dança! As marionetes. Mas nem as marionetes conseguiram esconder os defeitos crescentes do anime. Por um tempo, a história de Fighter D se apoiou no conhecimento do público sobre o gênero super sentai que parodia, junto com sua marca de escuridão edgy. Conforme a história avançava e jogava várias tramas brilhantes para tentar segurar a atenção, o anime parou de fazer sentido.
Não li o mangá, mas parece que muita coisa do mangá foi comprimida em pouco tempo. O que deveria ser chocante e significativo não teve espaço para causar impacto. Falo especialmente de "Venha e Junte-se aos Monstros!", que despejou revelações sem parar. Por exemplo, nem tinha processado o choque de alguém ter morrido antes de revelar que estava vivo — jogou mais lore em dez minutos do que qualquer outro anime em uma temporada inteira.
Outro problema foi a queda óbvia na produção da segunda temporada. A arte e animação ficaram inconsistentes, e os personagens frequentemente estavam fora do modelo, marcando uma linha clara de qualidade entre as temporadas. Mas, no geral, o ritmo é o calcanhar de Aquiles de Loser Ranger aqui. Enquanto a primeira temporada focou no Arco de Recrutamento e apresentou um grande elenco de forma eficaz, a segunda virou uma bagunça caótica. Tinha muito potencial, o que torna ainda mais triste o resultado.
3. The Beginning After The End

Seria inútil discutir as falhas da adaptação de The Beginning After The End. Os fãs fervorosos do webnovel e webtoon foram tão vocais em rejeitar o anime que o autor TurtleMe teve que se distanciar publicamente da produção. Como ser mais contundente que isso?
No entanto, não vou atacar a adaptação. Vou defendê-la. Reúnam-se, fãs de TBATE: não é tão ruim assim. Claro que não é bom. O anime tem animação mínima, e qualquer ação vira uma apresentação de slides. Os designs são sem graça, os cenários ainda mais, e a composição na tela é apenas "funcional". Ainda assim, TBATE não é o pior. Há screencaps de Lucifer and the Biscuit Hammer que vão partir seu coração. Produtores entregam episódios claramente inacabados. Animes param de ser exibidos por problemas nos bastidores. Mas o Studio A-Cat entregou 12 episódios no prazo, que, aos meus olhos, foram feitos dentro do possível. Nota de aprovação na indústria sobrecarregada de hoje.
TBATE está aqui por um pecado mais fundamental: roteiro ruim. É só clichê e zero personalidade. O cenário, como a maioria dos isekais, é genérico: magia, elfos, bandidos, dragões. Personagens não têm profundidade, só servem para o protagonista parecer fodão e certo. Grey/Arthur parecia promissor — um tirano sci-fi que é isekaiado é uma ideia original. Na prática, ele é só mais um prodígio adolescente que aprende a confiar nos outros, algo comum nesse gênero. O pior é o roteiro, que seria risível se não fosse tão desinteressante. Grey parece seguir uma "lista de verificação da Jornada do Herói" sem paixão. Sem criatividade, sem charme. Parece o primeiro romance de um escritor sem editor ou experiência, que vai inventando na hora.
O ponto positivo é que não é ofensivo. No espectro dos protagonistas isekai, Grey ainda não chegou ao extremo do "dono escravo tarado" (apesar dos crimes de guerra da vida passada). Mas a história é irritantemente focada nele.
Personagens existem só para o desenvolvimento de Grey. A elfa princesa que ele salva permite que ele entre na sociedade murada. O mago conspirador ataca Grey para ele poder derrotá-lo com magia. Sylvia, sua mentora dragão com o único design legal da série, aparece só um episódio antes de morrer protegendo Grey. Tudo é previsível e batido.
Apesar da rejeição dos fãs, acho que a adaptação fez um trabalho adequado para os padrões do material original. O problema é que esses padrões são baixos.
2. Lazarus

Que decepção esmagadora. Lazarus prometia ser um thriller de ação do Shinichirō Watanabe, combinando sua paixão por parábolas sci-fi sobre questões sociais modernas com a ação e aventura que fizeram Cowboy Bebop e Space Dandy sucesso. O diretor Chad Stahelski, dos filmes John Wick, contribuiu com o planejamento e coreografia das lutas. Não espero que qualquer série se torne instantaneamente um clássico da indústria, mas isso deveria ser pelo menos bom.
Infelizmente, apesar de vários elementos individuais serem excelentes, como a produção e as cenas de ação de Stahelski, o produto final desmorona por causa dos roteiros fragmentados e mal feitos. Conheço bem os animes de Watanabe que brincam com lógica e caracterização para passar mensagens — defendo Terror in Resonance — mas quase nada em Lazarus se encaixa direito.
A premissa do mundo sob a ameaça de um cientista louco com uma cura assassina é boa na teoria, mas Lazarus não transmite a urgência que deveria mover cada episódio. A equipe segue pistas aleatórias do Dr. Skinner, só para encontrar subtramas sem sentido e incoerentes que levam a mais pistas. A música também atrapalha: apesar de Kamasi Washington, Bonobo e Floating Points entregarem ótimas faixas isoladas, os beats lo-fi sonolentos e metais jazzísticos tornam a trama ainda mais arrastada e sem rumo.
Talvez esses problemas fossem perdoáveis se os personagens e relacionamentos compensassem, mas aí está o calcanhar de Aquiles: Lazarus não tem personagens nem relações que importem. Não exagero ao dizer que o filme Suicide Squad de 2016, de David Ayer, provavelmente constrói melhor um time de anti-heróis com motivações e personalidades. Não digo que Lazarus é tão ruim quanto o filme, pois sua história e apresentação são ao menos coerentes. Mas o fato de eu ter que citar um dos maiores fracassos de bilheteria da última década mostra porque Lazarus merece um lugar duvidoso entre os piores da temporada.
1. Your Forma

Eu deveria ter gostado desse anime. É uma mistura de sci-fi policial entre Ghost in the Shell e Psycho-Pass, duas franquias que adoro. A inspetora cibernética Echika Hieda e seu parceiro androide Harold Lucraft investigam crimes usando a tecnologia Your Forma para acessar memórias de suspeitos e testemunhas, com sequências psicodélicas no estilo Major Kusanagi. Baseado em uma série de light novels bem conceituada, o diretor Takaharu Ozaki tomou a decisão bizarra de não adaptar o primeiro volume integral, que apresenta personagens, histórias e explica a mecânica do mundo. Na temporada passada, a adaptação fracassada de Übel Blatt fez a mesma escolha, e veja como terminou. Infelizmente, Your Forma entra no calabouço das adaptações desastrosas junto com Übel Blatt.
É quase como se houvesse uma razão para as histórias terem começos. Eles são tão importantes quanto meios e finais. Ou seja, se você vai começar no meio da história, tem que ter um motivo muito bom e dar ao espectador material suficiente para não se perder. Your Forma não faz isso. Não há concessões para quem só assiste o anime e não leu as centenas de páginas do primeiro volume — e sobra só frustração.
Tentar entender relações complexas e referências vagas a pontos importantes do volume um é uma experiência irritante para a maioria. Tive a ingrata tarefa de revisar Übel Blatt e Your Forma semanalmente, sem ler o material faltante, e começo a achar que alguém queria me fazer sofrer! Juro que se algum anime da próxima temporada também tiver esse problema, vou ter um colapso psicológico.
O que é realmente trágico é que Your Forma tem material interessante sobre os limites da inteligência artificial e como uma sociedade cheia de androides humanos poderia funcionar, mas a adaptação é espetacularmente incompetente. Não é só que faltam informações essenciais; o anime é visualmente e musicalmente entediante, e Echika, a protagonista, é completamente incompetente no trabalho. Até agora, ela foi sequestrada quatro vezes nesta temporada, cada vez precisando ser salva pelo parceiro robótico. Talvez isso revele uma fraqueza no material original. Normalmente, se gostei de um anime, procuro os light novels para ler. Com Your Forma, o gosto ruim da adaptação incompetente provavelmente vai me impedir.
Extras que mereciam mais atenção
Além dos títulos que já mencionamos, a temporada de primavera 2025 trouxe algumas outras produções que, apesar de não entrarem na lista dos piores, deixaram a desejar em vários aspectos e merecem um olhar crítico. Por exemplo, "Skybound Chronicles" prometia uma aventura épica com uma pegada steampunk e personagens complexos, mas acabou se perdendo em diálogos expositivos e um ritmo arrastado que matou qualquer empolgação inicial. A animação, embora competente, não conseguiu transmitir a grandiosidade do mundo que o roteiro tentava construir.
Outro caso curioso foi "Neon Mirage", um anime que apostava em uma estética cyberpunk vibrante e uma trilha sonora eletrônica pulsante. A ideia era ótima, mas o desenvolvimento dos personagens ficou tão superficial que parecia que estávamos assistindo a um clipe musical longo demais, sem história para sustentar o visual. A protagonista, apesar de ter um design interessante, não teve motivação clara, o que dificultou a conexão emocional.
O impacto das expectativas e hype na recepção
É impossível falar dos piores animes da temporada sem considerar o papel das expectativas. Muitas vezes, o hype pode ser uma faca de dois gumes. Por exemplo, Lazarus tinha tudo para ser um sucesso: nomes renomados, uma premissa intrigante e uma equipe técnica de peso. Mas justamente por isso, a decepção foi maior. Quando você espera algo revolucionário e recebe um produto fragmentado e confuso, a frustração é inevitável.
Por outro lado, animes com pouca divulgação ou base de fãs menor, como #COMPASS2.0 ANIMATION PROJECT, acabam passando despercebidos, mas não deixam de ser exemplos claros de como a falta de investimento em roteiro e desenvolvimento pode afundar uma produção. Isso mostra que, independentemente do orçamento ou do nome por trás, o que realmente importa é a execução.
O que aprendemos com esses fracassos?
Para quem acompanha animes há anos, essas temporadas ruins são um lembrete de que nem tudo que brilha é ouro. Às vezes, até os conceitos mais promissores precisam de um cuidado especial para se transformar em algo memorável. A pressa em adaptar light novels ou jogos mobile, a tentativa de agradar a todos os públicos e a falta de foco criativo são erros recorrentes que custam caro.
Também fica claro que a indústria está em um momento de transição, tentando equilibrar inovação com fórmulas já testadas. Nem sempre isso funciona, e o público, cada vez mais exigente, não hesita em apontar as falhas. Para os fãs, isso significa que precisamos ser seletivos e, às vezes, aceitar que nem todo anime vai ser uma obra-prima — mas também que há espaço para surpresas positivas, mesmo em meio a tantas decepções.
Personagens que poderiam ter brilhado
Falando em personagens, um dos maiores problemas dos animes ruins desta temporada foi a falta de protagonismo cativante. Em The Beginning After The End, por exemplo, Grey/Arthur tinha potencial para ser um anti-herói complexo, mas acabou sendo um protagonista genérico e sem carisma. Já em Your Forma, Echika Hieda parecia mais um peso para a trama do que uma força motriz, o que é frustrante para quem gosta de protagonistas fortes e bem construídos.
Contrastando, mesmo em animes medianos, personagens secundários às vezes roubam a cena. Em Go! Go! Loser Ranger! Temporada 2, as marionetes e as sequências musicais foram os pontos altos, mostrando que criatividade e humor ainda podem salvar momentos, mesmo quando o roteiro falha. Isso reforça a importância de investir em personagens que tenham personalidade e que consigam criar empatia com o público.
O papel da animação e trilha sonora
Outro aspecto que não pode ser ignorado é a qualidade técnica. Animação inconsistente, como vimos em Go! Go! Loser Ranger! Temporada 2, e trilhas sonoras que não combinam com o tom da série, como em Lazarus, prejudicam muito a experiência. A música, especialmente, tem um papel fundamental em criar atmosfera e emoção, e quando ela não entrega, o anime perde muito do seu impacto.
Por outro lado, mesmo animes com roteiros fracos podem ganhar pontos com uma boa direção de arte e trilha sonora envolvente. Isso mostra que, para além da história, a parte técnica é essencial para manter o espectador interessado e imerso no universo apresentado.
O que esperar das próximas temporadas?
Com tantos tropeços nesta primavera, a expectativa para as próximas temporadas é alta — e não só para ver se os estúdios vão aprender com os erros, mas também para descobrir quais surpresas positivas podem surgir. Afinal, a indústria de anime é cheia de altos e baixos, e a paixão dos fãs é o que mantém tudo vivo.
Enquanto isso, fica o convite para que cada um de nós, otakus, continue explorando, discutindo e, claro, se divertindo, mesmo quando a temporada não entrega o que prometeu. Porque, no fim das contas, é essa paixão que faz valer a pena cada episódio, seja ele bom ou ruim.
Com informações do: Anime News Network